O PT paranaense decide oficialmente no início da noite desta segunda-feira se lança ou não candidato próprio ao Senado. Há duas opções. Numa configuração, faz chapa pura e lança Dr. Rosinha para o Senado. Na outra, fecha coligação com o PCdoB e lança Ricardo Gomyde. Nesse caso, ganha mais tempo de tevê para Gleisi Hoffmann. No entanto, o presidente estadual do PT, Ênio Verri, confirmou ao repórter Chico Marés que o candidato será mesmo Gomide.
As duas primeiras opções do partido eram fazer coligação com o PDT lançando Osmar Dias ou colocar André Vargas na disputa. Mas Osmar preferiu manter o cargo no Banco do Brasil e André Vargas foi pego em um relacionamento para lá de comprometedor com o doleiro preso Alberto Youssef. Sem eles, Dr. Rosinha se apresentou. Mas não parece que vá levar.
Gomyde não tem histórico de boas votações. Só se elegeu uma única vez para cargo público. Foi em 1994. O Brasil acabava de se sagrar tetracampeão de futebol e o Plano Real era novidade. O seriado Friends ainda estava estreando e Itamar Franco havia relançado o Fusca. Depois disso, só foi suplente de vereador em Curitiba.
A intenção do PT ao escolhê-lo, porém, não parece ter relação com o potencial eleitoral de Gomyde. O partido estaria abrindo mão da disputa em nome de fortalecer a candidatura de Gleisi. E não seriam só pelos 27 segundos da propaganda, mas também pelas inserções de 30 segundos ao longo da programação de tevê.
Dr. Rosinha, se perder a parada, já avisou: pendura as chuteiras.
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