O dia 3 de maio promete ser tumultuado para os curitibanos. A audiência que o juiz Sergio Moro marcou para ouvir o ex-presidente Lula deve movimentar não só o prédio da Justiça Federal. A coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo informa que o PT pretende reunir 60 mil pessoas no local.
O número, se for real, é suficiente para causar um belo de um congestionamento em toda a região do Ahú – o prédio da Justiça Federal fica na Anita Garibaldi. Mas ninguém sabe se os petistas conseguem juntar tanta gente neste momento.
Fato é que Lula continua sendo o líder máximo do partido. E quando foi ser ouvido no ano passado, em março, a estratégia foi levá-lo por condução coercitiva justamente sob a alegação de que, se as pessoas soubessem da data e do local do depoimento, haveria uma comoção social.
E mesmo sem o aviso prévio, o dia 4 de março de 2016 foi um caos em Congonhas, um verdadeiro teste para a Polícia Federal e para a segurança do local. Agora, a comoção tem hora e local marcados. E a tendência é de que a “República de Curitiba” esteja de novo no centro do furacão.
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