O que quer alguém que doa dinheiro secretamente para um político? Essa é a pergunta que o New York Times faz em editorial hoje. Serve para lá (os Estados Unidos) e serve para cá (o Brasil).
Lá, o jornal mostra que a indústria da saúde deu milhões de dólares, por meio da Câmara Americana de Comércio, para deputados e senadores não deixarem passar o plano de Obama de dar saúde universal aos cidadãos do país.
Neste ano, doaram mais dinheiro para candidatos ao Congresso. Com que intenção, não se sabe.
“E esse é o problema com as doações políticas secretas, que tiveram um papel importante nas eleições deste mês. Elas jogam uma sombra de dúvida e desconfiança em uma grande área, levantando questões sobre quem está trabalhando por qual projeto de lei e quem está apoiando cada candidato, e com que intenções. Lobby e doações políticas podem ser práticas perfeitamente legais, mas apenas quando o público pode ver quem está por trás de cada ato.”
Aqui, os dois candidatos principais ao governo do estado receberam doações por maio de um esquema conhecido como contribuição “oculta”. Os doadores mandam a grana para o partido, que repassa ao candidato. E o eleitor fica só sabendo que o partido foi quem doou. Mas e quem doou para o partido?
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