1-) Justus e Curi cometeram improbidade, diz juíza
Texto de Rosana Félix, na Gazeta do Povo:
A liminar que decretou a indisponibilidade dos bens do presidente da Assembleia do Paraná, Nelson Justus (DEM), e do primeiro-secretário da Casa, Alexandre Curi (PMDB), é categórica: eles cometeram atos de improbidade administrativa.
A decisão, concedida na segunda-feira pela juíza substituta da 2.ª Vara da Fazenda de Curitiba, Luciane Pereira Ramos, torna indisponíveis bens, contas bancárias e aplicações de cada um deles no valor aproximado de R$ 10 milhões. O montante será usado para, no caso de condenação definitiva, os dois ressarcirem os cofres públicos pelos prejuízos causados pela contratação de funcionários fantasmas ligados ao servidor João Mattos Leal pela Assembleia.
2-) O eterno indeciso
Reportagem de André Gonçalves, correspondente da Gazeta em Brasília:
Nem a mobilização dos caciques nacionais dos maiores partidos governistas do Brasil foi suficiente para fazer o senador Osmar Dias (PDT) anunciar uma decisão sobre candidatar-se à reeleição ao Senado ou ao governo do Paraná. Após dois dias de negociação em Brasília, no entanto, três decisões irão nortear qualquer acordo. O governador Orlando Pessuti (PMDB) aceitou desistir da eleição, a cúpula do PDT não permitirá uma chapa com o PSDB e está descartada a hipótese de Gleisi Hoffman (PT) ser candidata a vice.
3-) Sérgio Guerra e os fantasmas
Na Folha, o principal adversário de Alvaro pela vice de Serra sofre um revés:
Presidente do PSDB e um dos principais cotados para ser vice na chapa de José Serra à Presidência, o senador Sérgio Guerra (PE) emprega uma família de funcionários “fantasmas” no Senado.
Oito parentes de Caio Mário Mello Costa Oliveira, uma espécie de “faz-tudo” do senador, foram nomeados em seu escritório de apoio em Recife, mas não dão expediente nem são conhecidos por quem trabalha lá. Cinco foram nomeados no mesmo dia, em 17 de setembro de 2009. Juntos, recebem cerca de R$ 20 mil mensais. Guerra nega irregularidades e diz que os servidores trabalham normalmente.
4-) Judiciário quer aumento de 56% e supersalários
Do Estadão.com
Os tribunais superiores do País se propõem a pagar até R$ 8.479,71 a funcionários que têm apenas instrução fundamental e desempenham funções de apoio, como copeiros, contínuos ou operadores de copiadora. O salário inicial é de R$ 3.615,44.
Essa situação será criada pela aprovação do projeto de lei 6.613/2009, em tramitação no Congresso Nacional. A proposta dá um reajuste médio de 56% aos 100 mil funcionários do Judiciário. Com ele, profissionais de nível técnico poderão ganhar até R$ 18.577,88 e os de nível superior, R$ 33.072,55 – acima do teto do serviço público, que é de R$ 26.723,13.
Esses super salários não constam do projeto de lei, cujo anexo informa apenas o valor do vencimento básico, somado a uma gratificação. Mas os contracheques podem engordar até dobrar de tamanho se foram somadas vantagens pessoais.