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Rafael Greca durante a campanha falava em manter o plano de carreira dos professores. Foto Antônio More/Arquivo Gazeta do Povo.
Rafael Greca durante a campanha falava em manter o plano de carreira dos professores. Foto Antônio More/Arquivo Gazeta do Povo.| Foto:

Todo político faz uma série de promessas para se eleger. Rafael Greca, claro, não foi exceção. E uma das promessas na época da disputa pela prefeitura foi de que ele não ia ter “saco de desculpas”.

Greca dizia que seu “deprimido antecessor” punha a culpa dos seus fracassos nas circunstâncias, quando o problema, segundo o candidato, era a falta de jeito de Fruet para enfrentar os problemas. Falta de vontade. Falta de capacidade.

Numa sabatina para a Gazeta do Povo disse que tinha consciência de que assumir a prefeitura era assumir as partes boas e os problemas. Segundo ele, não valia querer comprar o Madalosso e “querer ficar só com o caixa registrador e não querer pagar a conta do fubá e da polenta”.

Pois não deixa de ser curioso agora, pouco mais de quatro meses depois da posse, ver Greca reclamando diariamente da situação que encontrou e dizendo como isso impede que ele faça um bom trabalho de prefeito.

Nesta segunda-feira, o dia começou com um artigo de seu secretário de Governo, Luiz Fernando Jamur, falando das dificuldades de administrar o município. Artigo que foi distribuído por Greca nas redes sociais embebido em chororô.

Um Rombo Gigantesco. Veja nossa luta para administrar Orçamento herdado onde faltam R$ 2,1 bilhões para fechar as contas da Prefeitura de Curitiba.

Mais tarde, o prefeito divulgou que numa reunião com seus pares da região metropolitana assinou uma carta falando dos problemas que todos enfrentam e sobre como isso impede que os salários do funcionalismo sejam reajustados em dia.

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