Ratinho Jr. tem uma boa resposta quando resolvem lhe perguntar a essa altura se ele poderia fazer uma coalizão com alguém, abrir mão da candidatura ao governo em nome de uma eleição praticamente certa para o Senado. Sim, estamos falando da tal aliança sugerida por Osmar Dias.
“Eu sempre me recusei a fazer parte de qualquer grupo político. Mesmo no governo do Beto Richa, nunca fiz parte do grupo dele. Tinha o meu próprio grupo”, afirma. “Não quero depender de ninguém, quero ser o protagonista”, diz ele.
Goste-se ou não de Ratinho, a explicação faz sentido. Em 2012, os dois principais candidatos à prefeitura de Curitiba convidaram-no para ser vice. Ele recusou os convites tanto de Ducci quanto de Fruet. Não queria vices. Acabou o primeiro turno na frente dos dois (embora não tenha sido eleito).
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Em 2014, rejeitou o convite de Beto Richa paras ser seu vice. Tivesse aceitado, a essa hora seria governador do estado, no lugar de Cida Borghetti, concorrendo à reeleição. Mas preferiu voar solo (claro, se agarrando à Secretaria de Desenvolvimento Urbano para ganhar contato com os prefeitos).
Agora, a proposta para ser senador lhe parece igualmente dispensável. E não tem a ver com pesquisas. “Montamos todo um trabalho, temos deputados, temos prefeitos, não faria sentido abrir mão de tudo isso em nome de um acordo com outro grupo político”, afirma.
Como nem ele desiste, nem Osmar abre mão, parece que a corrida para o governo terá mesmo três nomes.
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