O grupo em torno de Beto Richa (PSDB) e Cida Borghetti (PP) acredita que a reconciliação dos dois, fechada em cima da hora, não vai ser apenas para inglês ver. Os dois lados estariam de fato dispostos a trabalhar um pelo outro.
No fim da tarde desta segunda, depois de encerradas as convenções, os principais nomes da chapa estiveram no comitê de Richa, na Mateus Leme. Comendo um pão com linguiça, fizeram juras de amor perpétuo – pelo menos até o 7 de outubro, a união será eterna.
Cida não esteve porque os últimos dias de governo e articulação tiraram a voz da governadora, que estaria exausta. Mas seu marido, Ricardo Barros (PP), representou o casal. Além de Alex Canziani (PTB), também estava lá uma dúzia de prefeitos do interior, vários se comprometendo até a se licenciar para coordenar regionais.
DESEJOS PARA O PARANÁ: Planejamento de longo prazo
Beto teria ficado muito magoado no processo, pela demissão de amigos que estavam no governo e pelo modo como foi tratado por Barros. Mas, pragmático, estaria disposto a ajudar a chapa a partir de agora.
Para Richa, mais importante do que eleger Cida é ter uma chapa com muitos votos para deputado: é isso que vai garantir a sobrevivência política de seu grupo no longo prazo.