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“Não faço parte desse acordo de cavalheiros, até porque sou um plebeu na Assembleia”, disse por telefone. Os deputados do governo vêm insistindo que ninguém apresente emendas, por dois motivos. Um, porque os deputados não podem criar gastos para o governo, por ser inconstitucional. Outra, porque o projeto foi construído coletivamente.

No fundo, o receio dos governistas é ter que votar contra uma emenda que agrade aos sindicatos e ao funcionalismo. Eles dizem que, nessa circunstância, preferem não votar nada: nem emenda, nem projeto. O governo diz que, nesse caso, seria “reajuste zero”, já que não enviaria outra proposta.

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“Quero ver se eles têm peito. Até porque o Traiano disse que só vota o reajuste do Judiciário depois disso resolvido”, afirmou Requião Filho. A bancada de oposição, liderada por Tadeu Veneri (PT), já disse que não pretende apresentar emendas coletivas. Para apresentar sua emenda, Requião precisa de cinco assinaturas, que diz ter como conseguir.

O deputado diz que vai apresentar a emenda por acreditar que o governo está maquiando as contas para parecer que a situação financeira está mais difícil. Isso em função de um documento que mostraria que o Executivo virou o ano com mais de R$ 600 milhões em caixa.

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