O deputado Requião Filho (PMDB) diz ter conseguido o número de assinaturas suficiente para apresentar a emenda que prevê reajuste imediato de 8,17% para o funcionalismo. São necessárias cinco assinaturas para que a emenda tenha tramitação. Requião diz que, até a tarde desta segunda, não revelará os nomes dos signatários. “Senão vão voar no pescoço deles”, diz.
O governo não queria emendas ao projeto de reajuste, que finalmente pôs fim, na semana passada, na greve dos professores da rede pública de ensino. A proposta do governo é conceder 3,45% de reajuste em outubro e a inflação de 2015 em janeiro de 2016.
Com a emenda, o projeto deve voltar à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na terça, e voltar ao plenário em seguida. A emenda da oposição dificilmente passará, e serve mais como posicionamento político contra a proposta do governo.
Na semana passada, deputados governistas chegaram a falar em boicotar a votação caso houvesse emendas, para não passar pelo desgaste de ter de votar contra uma emenda “popular”. No entanto, o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), diz que o projeto será votado “de qualquer maneira” até esta terça.
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