A eleição paranaense chega à última semana de convenções sem que nenhum das chapas principais esteja definitivamente montada. Os candidatos ao governo do estado, faltando apenas seis dias para o fim do prazo legal, não têm vices nem dupla de senadores definidos.
Em alguns casos, o principal problema é saber quais partidos permanecerão na chapa. Em outros, é saber se algum partido ainda entrará. Para dar tempo de tudo se assentar, todo mundo deixa para fechar as atas das convenções aos 45 do segundo tempo, no dia 5 de agosto.
Veja como estão as negociações nos três principais grupos até o momento.
Cida Borghetti (PP)
A principal dúvida é se há chance de pacificação entre Ricardo Barros (PP) e Beto Richa (PSDB). De momento, parece difícil. Nos bolões, o palpite mais comum é que o racha é pra valer, e que Barros não vai aceitar Beto de volta em seu terreiro nem que a vaca tussa. Ainda mais agora, com Sergio Moro cuidando definitivamente do caso da Odebrecht.
Com isso, o mais provável é que Cida perca o apoio de três partidos grandes: PSDB, PSB e DEM, que juraram fidelidade eterna diante do altar. Mas, claro, não seria de estranhar se pelo menos o DEM traísse a promessa e continuasse ao lado de Cida.
Já Beto Richa tem que se virar nos 30 para montar chapas de deputados estaduais e federais em cima do laço, sem saber exatamente quem estará e quem não estará a seu lado na chapa avulsa, sem candidato ao governo. E sem um segundo candidato ao Senado.
Cida, por sua vez, tem que arranjar uma dupla para o candidato ao Senado que fica, Alex Canziani (PTB). E, claro, um vice. E até agora não há sequer especulação de quem poderia ser esse nome… O blog tem um palpite de que o DEM poderia oferecer Pedro Lupion para a vaga.
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Ratinho Jr. (PSD)
Dos três grupos, é o que parece mais encaminhado. Ratinho ainda precisa definir um vice e um candidato ao Senado, mas tem a coligação mais estável no momento. Não parece que vá perder partidos e não enfrenta rachas internos.
Para a vice, anda-se falando em três nomes (já foram bem mais). Os finalistas seriam Marcel Micheletto (PR), Reinhold Stephanes (PSD) e Darci Piana (PSD).
No Senado, o grupo lançou o inusitado Renan da Mata (PSC), ligado a Takayama (PSC). A segunda vaga, depois do divórcio com Fernando Francischini (PSL), deverá ficar para um nome igualmente desconhecido. O que, claro, reacende os boatos de um acordo branco entre Ratinho e Beto Richa.
Osmar Dias (PDT)
A grande novela da eleição é o acordo entre Osmar Dias e Roberto Requião (MDB). Na Bolsa de Nova York, a tendência é acreditar que finalmente a coligação sai. Um parto de meses para se anunciar o que todo mundo sabia ser necessário desde o primeiro dia.
Se isso se confirmar, Osmar teria a chapa de Senado completa, com Requião na ponta esquerda e Oriovisto Guimarães (Podemos) jogando mais pelo meio. Restaria a vice, que provavelmente caberia a Luiz Fernando Delazari (MDB), amigo de mais de década de Requião.
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