Ricardo Barros segue nesta terça a Brasília para tratar daquilo que chama de “sua missão”. Falará com o presidente do PP, Ciro Nogueira, e com líderes de outras legendas para convencer o “Centrão” a ir unido no primeiro turno da eleição.
“Meu partido é o maior do Centrão. Se o presidente do partido confirmar meu nome como pré-candidato, a tendência é consolidar”, diz Barros, sabendo que a “missão” é difícil. Ciro Nogueira está praticamente determinado a ir com Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno.
Sobre suas chances de realmente emplacar como candidato, Barros diz que os dois anos como ministro da Saúde foram sua pré-campanha. “Minha pré-campanha está feita. Discurso forte, com economia de R$ 5 bilhões e gestão eficiente”, afirma.
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Segundo Barros, a ausência de uma candidatura de peso do Centrão fez com que o bloco rachasse. Alguns partidos se aproximaram bastante de Ciro Gomes, outros de Geraldo Alckmin (PSDB). Agora, a ideia sera reaglutinar o grupo, até para ter maior peso no cenário.
“Essa é uma missão que me foi passada”, diz Barros. Questionado sobre quem lhe repassou a missão, o ex-ministro responde rindo. “O status quo”, e mais não diz.