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Ricardo Barros já decidiu: troca a possibilidade de um mandato no Senado pela chance de ver a mulher eleita governadora. O deputado, hoje ministro da Saúde, deve concorrer à reeleição. Para isso, tem de deixar o governo temer em abril de 2018.

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Na verdade, Barros tem um impedimento legal se Beto Richa realmente renunciar para ser candidato ao Senado. Cida Borghetti assumiria o governo por nove meses e impossibilitaria Barros de concorrer a qualquer cargo que não seja o atual. (O mesmo vale para a filha do casal, Maria Victoria, que fica limitada a tentar um novo mandato de deputada estadual.)

Mesmo se Richa não sair para o Senado, porém, Barros já anunciou que fica onde está, na Câmara. Mas provavelmente aposta mesmo é numa parceria com Cida para o governo, Richa para o Senado e ele para a Câmara. Sobra ainda outra vaga para o Senado, que pode ser usada para atrair outro nome forte.

Nessa configuração, Ratinho Jr. teria de concorrer como candidato “de oposição” a Richa, apesar da proximidade dos dois. E poderia ficar restrito a ter Eduardo Sciarra e Ney Leprevost como seus parceiros de chapa.

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