Relator-geral do orçamento da União, o deputado federal paranaense Ricardo Barros (PP) nega que seu texto tenha causado prejuízos para a investigação da Lava Jato e para as outras atividades da PF. Segundo ele, houve uma “recomposição” de R$ 38 milhões e o orçamento da PF para 2016 fechou em R$ 5,59 bilhões.
Policiais federais vêm reclamando de cortes no orçamento e insinuando que isso pode prejudicar a continuidade da Lava Jato. O caso veio à tona nesta semana com a revelação de que a Justiça Federal liberou verbas para pagamentos de contas da PF, já que os valores do orçamento não estariam sendo suficientes.
Em nota,. Barros diz que os cortes de 3,7% que acabaram atingindo a PF para 2016 são menores do que o de outras áreas, como o do Judiciário, que perdeu 5,6%. “O Orçamento da PF fechou em R$ 5.593,3 bilhões para 2016 com a recomposição autorizada pelo Relator no valor de R$ 38 milhões, portanto o corte representa apenas 3,7%, bem menor que os cortes feitos nos órgãos do Judiciário, por exemplo, que tiveram redução media de 5,6%”, diz Barros na nota.
No caso do Ministério Público Federal, Barros diz que o corte também ficou abaixo da média, com 1,9%, o que ele classifica como apenas “um ajuste necessário”. “O MP recebeu só metade do corte aplicados ao Poder Judiciário porque está envolvido nas investigações, e nós não queremos restringir o importante trabalho que estão fazendo”, disse.
“É claro que todos sofreram cortes, mas sem apertar o cinto o Brasil não tem futuro”, afirmou.
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