Colaboração do repórter Chico Marés:
O deputado federal Ricardo Barros (PP) será uma figura importante nas eleições de 2016 e 2018. Nas eleições municipais, seu grupo político vai tentar um quarto mandato consecutivo na prefeitura de Maringá, com a candidatura de seu irmão, o ex-prefeito Sílvio Barros – hoje, sem partido.
Já em 2018, sua esposa pode assumir o governo, caso o governador Beto Richa (PSDB) decida se candidatar ao senador, o que exigiria sua renúncia seis meses antes do pleito. Barros conversou sobre as últimas movimentações do seu núcleo político, incluindo o desejo do PMDB de filiar seu irmão e a decisão de sua esposa em sair candidata em 2018.
Ele nega que esses movimentos insinuem um eventual rompimento com o atual governador – de acordo com ele, a ideia é consolidar uma aliança para as próximas eleições.
A sua esposa, a vice-governadora Cida Borghetti, lançou pré-candidatura ao governo do estado, em 2018. Isso pode ser lido como um sinal de afastamento da atual gestão?
Não. Não tem afastamento do atual governo, é só um posicionamento. A Cida Borghetti assumirá o governo em abril [de 2018, caso Richa renuncie para disputar o Senado] e concorrerá à reeleição. Isso não impede que outras correntes governistas lancem seus candidatos, se o Ratinho Jr. quiser ser candidato, pode ser candidato. Só acho que o governador Beto Richa disputará o Senado na chapa da governadora, ele não tem opção. Não vai disputar o Senado contra a governadora, né?
Isso não pode acirrar os ânimos dentro do governo?
A nossa chapa já é PP e PSDB. Mas isso não impede que o Ratinho lance candidatura. Ou nos encontramos no segundo turno, ou vencemos já no primeiro…
Há rumores de que seu irmão, o secretário de Planejamento e pré-candidato a prefeito de Maringá, Sílvio Barros, se filiará ao PMDB. Isso procede?
Sílvio foi convidado pelo PMDB de Maringá para se filiar ao partido. O partido tem nosso vice-prefeito [o prefeito, Roberto Pupin, é do PP], participa da administração e é nosso aliado. Na política local, é totalmente natural que ele pudesse escolher o PMDB como partido.
Atualmente, a ala “governista” do PMDB está com um pé fora do partido, após disputa com o senador Roberto Requião. Isso não pode ser um impeditivo?
Isso é uma questão local, não tem nada com o governo estadual. Vamos disputar a prefeitura de Maringá. Em Foz do Iguaçu, por exemplo, nosso candidato do PP é o Gessani [da Silva, vereador], com o DEM e o PT apoiando. Lá em Foz essa aliança é normal, porque essas pessoas têm o mesmo posicionamento na política municipal.
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