Ricardo Barros deu um passo inusitado na noite desta quarta-feira. À beira das convenções partidárias, lançou seu nome como pré-candidato à Presidência.
Em nota aos colegas do Progressistas, que ainda não decidiram em que barca entrar, Barros diz que coloca seu nome à disposição num gesto de “desprendimento”.
“Tenho consciencia que estamos próximos à decisão, mas também sei que há uma oportunidade de ocupar o espaço que ainda é procurado por diversos partidos que buscam uma candidatura de centro para apoiar”, afirmou.
Ministro da Saúde até abril, o paranaense pode ter visto no péssimo desempenho eleitoral dos colegas de governo Temer uma oportunidade de tentar se firmar como o nome “governista” em outubro.
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É evidente que a canoa já parte furada. Barros, embora esteja em um partido grande, sabe que o PP jamais deixa de se agarrar a um candidato grande, com vistas nos cargos futuros.
O ex-ministro é um homem de bastidores, visto como bom negociador. Mas não tem votos suficientes para enfrentar uma eleição nacional. Até hoje foi no máximo deputado federal, nem senador se elegeu.
Curiosamente, é o terceiro paranaense a se lançar candidato a presidente neste ano. Antes dele, Alvaro Dias (Podemos) e Roberto Requião (PMDB) já disseram estar à disposição. Talvez seja alguma coisa na água.
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