

Colaboraram Euclides Lucas Garcia e Diego Ribeiro:
O governador Beto Richa (PSDB) deve promover nos próximos dias uma reforma de secretariado. Algumas coisas já estão definidas, como a troca na Secretaria de Administração. Outras, como uma mudança na Casa Civil, ainda são vistas como boato, mas podem acontecer.
A mudança na Administração é a mais simples. Dinorah Nogara teria pedido para sair. Em seu lugar, entra Reinhold Stephanes (PSD), que já exerceu a função no governo de Roberto Requião (PMDB).
Na Casa Civil, a dúvida é se Eduardo Sciarra (PSD) seria substituído por Valdir Rossoni (PSDB). Por um lado, a vinda de Rossoni, que é deputado federal, para o governo é dada como certa. E desde a reeleição de Richa, o deputado deixou claro que queria a Casa Civil.
Em 2015, Rossoni foi preterido por Sciarra. Agora, porém, contaria com o momento a seu favor. No grupo de Richa haveria quem tivesse se irritado com o fato de Sciarra chamar Ratinho para o PSD. Como se fosse uma criação de um “subgrupo” dentro do próprio governo.
Segundo se diz, a movimentação pró-Rossoni contou até mesmo com um telefonema de Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, para Richa. Alguns deputados tucanos também pediram que ele entre no governo.
Mas Rossoni passa longe de ser unanimidade. Uma das funções da Casa Civil é ter de negociar com os deputados estaduais. E Rossoni, como presidente, bateu de frente com muitos parlamentares. Houve até ameaças de gente dizendo que deixa a base do governo se Rossoni for o chefe da Casa Civil.
Se sair, Sciarra deve ser convidado para outro posto. Talvez a presidência da Copel. Mas ninguém sabe se ele aceita.
A mudança, seja como for, deve ocorrer nas próximas semanas. Além dessas pastas, pode haver troca de guarda na Justiça e no Planejamento – esta última é certa, já que Silvio Barros sai para ser candidato a prefeito de Maringá.
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