O fato de Sergio Moro ter assumido em definitivo o processo da Odebrecht em que o ex-governador Beto Richa (PSDB) é investigado complicou a situação do tucano ainda mais um pouco. Possíveis parceiros de chapa temem uma contaminação caso Beto seja denunciado pelo Ministério Público e vire réu de Moro.
Desde o início da Lava Jato, Sergio Moro tem sido visto por grande parte da população (excluídos aí os petistas e mais alguns críticos, principalmente à esquerda) como o símbolo da moralização. Seus réus, como consequência, passam a ser tidos como párias desde a aceitação do processo pelo juiz.
Moro já declarou em um despacho que vê indícios importantes de crime. Não é para menos. Além dos documentos que comprovariam transferências bancárias irregulares (com origem internacional), há o batom na roupa íntima deixado por Deonilson Roldo: nada menos do que uma gravação contando sobre como se armou um chuncho numa licitação de R$ 7 bilhões.
DESEJOS PARA O PARANÁ: Planejamento de longo prazo
“Todo o esforço está sendo feito para tirar o Beto da chapa”, diz um aliado próximo. “Abraço de afogado”, é a expressão usada para mostrar como se vê o apoio de Beto a algum candidato ao governo neste momento.
Neste fim de semana, Beto ensaiou uma reaproximação com Cida Borghetti (PP) e Ricardo Barros (PP) na convenção do PMN. Tudo para não ficar ainda mais isolado na eleição. Mas ainda parece que o mais provável é que el tenha de tentar uma candidatura avulsa ao Senado.
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