O ex-deputado estadual e apresentador de tevê Roberto Acioli (PV) irá a júri popular para ser julgado por um crime cometido em 1999. A Justiça determinou que o caso deve ser julgado como homicídio doloso e, portanto, deve ser levado ao Tribunal do Júri.
Acioli atirou com um revólver calibre 38 em Paulo César Heider no Água Verde. O apresentador alega que o tiro não foi intencional, e por isso pedia para que o caso não fosse levado a júri, e fosse julgado pelo juiz.
Até o ano passado, Acioli era deputado estadual e, por isso, tinha foro especial. Nesse caso, ele seria julgado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Mas como ele não se reelegeu, o caso de homicídio irá para o Tribunal do Júri.
O crime ocorrido em 1999 teve origem em um assalto contra a loja de eletrônicos da ex-mulher de Acioli. Na época, Acioli foi informado de que o suspeito do crime tinha sido visto em um táxi em direção ao Água Verde e foi atrás dele. Alcançou-o e o taxista parou o carro.
Acioli desceu e fez Paulo César descer. O tiro ocorreu quando Paulo César estava de costas para Acioli, com as mãos na caminhonete do apresentador. Acioli diz que o revólver disparou sem querer quando ele teria levado uma cotovelada de Paulo Cesar.
A defesa de Acioli recorreu da decisão da pronúncia ao Tribunal de Justiça do Paraná nesta semana.
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