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O senador Roberto Requião, do PMDB paranaense, publicou nas redes sociais na tarde deste domingo, um texto em que diz estar contando a “verdade” sobra suas doações de campanha. O texto foi publicado depois que o nome de Requião apareceu nas anotações de um dos executivos da JBS a fazer delação premiada na Lava Jato.

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Na campanha de 2014, quando Requião concorreu ao governo do Paraná, a campanha recebeu R$ 1,5 milhão do grupo JBS. O dinheiro foi repassado por meio de transferência eletrônica no dia 17 de outubro, depois da vitória de Beto Richa (PSDB) em primeiro turno. Outros R$ 900 mil teriam vindo de forma indireta.

“Todas as doações eleitorais a campanha para governador, de Roberto Requião, foram feitas oficialmente via Diretório Nacional. Todas declaradas e constam na prestação de contas, sendo a maior parte delas depois do encerramento da eleição, para pagamento das dívidas de campanha”, diz a nota de Requião.

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De acordo com o texto, “uma doação [foi] feita pelo Diretório, outra pelo próprio Michel Temer e, a última, no último dia de fechamento de contas, da JBS, conforme consta na prestação de contas no TSE. Quem tratou de tudo foi Diretório Nacional do PMDB”.

Segundo a nota do senador, isso seria uma prova de que não houve propina. “Portanto, não existe propina! A doação foi devidamente declarada. Não tivemos contato na campanha com ninguém da JBS e esses recursos foram encaminhamos única e exclusivamente por meio do Diretório Nacional”, diz o texto.

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