Eleitoralmente, para os deputados, essa melhora da situação financeira do estado compensa o fato de terem entrado na Assembleia de “camburão”?
Entrar na Assembleia de camburão não tem problema. O problema é sair de camburão. Isso tudo foi um factoide. O que interessa do ponto de vista da população é que o governo traga benefícios. E isso a população está percebendo. Graças a essa reforma que fizemos, temos um orçamento com capacidade de investimento recorde, o funcionalismo vai ter a reposição da inflação, o décimo terceiro vai ser antecipado. Qual estado tem isso hoje?
E o sr. acha que a população está percebendo a situação como positiva?
Claro que percebe. Minha popularidade em Cornélio Procópio continua exatamente a mesma de antes desses fatos todos. Fui a Bandeirantes esses dias e nem estávamos entregando nada. Era a abertura de um mercado. Mesmo assim fui aplaudido. Fiquei arrepiado.
Dá para dizer que a eleição do ano que vem, nas cidades, vai testar se a população “esqueceu” o camburão, o 29 de abril e o resto?
Sim, vai. Mas não tenho dúvidas de qual vai ser a reação do eleitor. O que o cidadão espera de seu representante é que leve obras, que ajude na vida dele do dia a dia. Discurso na Assembleia não enche a barriga de ninguém.
A impressão é de naquele momento das votações os deputados que ficaram com o governo tiveram que fazer uma aposta alta. Valeu a pena?
Mas não foi uma aposta. Era uma necessidade. Se não fizéssemos aquilo, o estado teria quebrado. Seria hoje um Rio Grande do Sul.
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