Guerra e paz
Apesar da pacificação, continuam correndo os boatos de que a chapa de Cida Borghetti (PP) não está tão unida assim. Há quem garanta, por exemplo, que Beto Richa (PSDB) continua trabalhando para escantear Alex Canziani (PTB). A ideia seria forçar o deputado a tentar a reeleição, dizendo que ele não tem chance no Senado.
Pulando do barco
Por outro lado, há quem diga que o PSDB só estaria esperando a formalização da chapa na Justiça Eleitoral para poder liberar os deputados a irem com quem tiverem vontade, numa traição semiaberta a Cida. Leia-se: muita gente acha que a campanha da governadora não tem chances, e que o melhor é passar para o barco de Ratinho Jr. (PSD) enquanto é tempo.
Pendurando as chuteiras
Fernando Francischini (PSL) estaria passando por um processo de osmarização. Depois de ficar sem tempo de tevê e se ver forçado a desistir do Senado, o deputado estaria pensando em renunciar também à candidatura a deputado estadual e pendurar as chuteiras. Até já teria ligado para a Polícia Federal para ver se seu antigo lugar está vago…
Só Bolsonaro salva
O que poderia impedir o delegado de ir para casa é Jair Bolsonaro (PSL), único a quem ele continua apoiando. Uma conversa entre os dois nos próximos dias deve resolver a situação.
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Fernanda, a eleitora
“Ela faz um estrago pedindo votos, é um cabo eleitoral fenomenal. Mas ninguém sabe ainda se vai para a campanha.” O comentário é de um aliado de Beto Richa (PSDB), comentando sobre a possibilidade de Fernanda Richa (PSDB) deixar o governo e ir pedir votos para o marido e para o filho, Marcello. Mas juram que, se sair, será só por pragmatismo eleitoral, e não por briga.
Bairro assombrado
Osmar Dias (PDT) foi convidado por um deputado a ir conversar em seu gabinete. Só conversar. Mas nem isso. Osmar respondeu que não pretende pisar no Centro Cívico tão em breve.
Esperança
Embora as convenções já tenham passado, Edson Campagnolo (PR), presidente licenciado da Fiep, ainda não deve voltar à federação. Quer esperar os próximos dias, acreditando que o quadro não está totalmente definido e que pode haver mudanças.
Lula lá
Cotado por um bom tempo para ser vice de Osmar Dias, Luiz Fernando Delazari (MDB) acabou candidato a suplente de senador. Fica na primeira suplência do amigo Roberto Requião (MDB).
Regressiva
Faltam 61 dias para o primeiro turno da eleição.
Faltam 147 dias para o fim dos governos de Michel Temer e Cida Borghetti.
Colaborou: Euclides Lucas Garcia