Rumo à eleição: Justus supersincero; Beto e a assinatura que não vale nada

Muito esperto
Presidente da CCJ da Assembleia, Nelson Justus cobrou na sessão desta quarta que Péricles de Mello devolvesse um projeto importante para o governo. O petista mostrou que o prazo para devolver não tinha acabado. “Está escrito aqui, concedido pedido de vistas por três dias”, disse. Justus se virou para um assessor. “Muito esperto você de colocar os três dias. Parabéns!”

Supersincero
Quando algum deputado achou estranha a reação de Justus, ele só sorriu e disse. “Eu sou franco assim mesmo.” O projeto trata do aproveitamento de energia elétrica de micro e minigeradores. Com o prazo dado, só será discutido semana que vem.

Na penúria
Na mesma sessão, Justus também reclamou, acredite, de sua aposentadoria. Diz que trabalha desde os 15 anos e só recebe R$ 5 mil mensais. Claro, além do salário de deputado. Há oito anos Justus espera julgamento pela acusação de participar de um esquema multimilionário de desvio de dinheiro dos cofres públicos.

Beto e os jornais
Beto Richa voltou a andar pelo interior. Preocupou-se especificamente em ir visitar os jornais do interior, que noticiarão (ou não) o andamento de seus processos judiciais daqui até outubro. Richa conversou com a Associação dos Diários do Interior e agradeceu a receptividade.

Virou campanha
Falando em Beto, ele continua fazendo assinaturas surrealmente desnecessárias em documentos públicos. Num evento em Fazenda Rio Grande com a sucessora, Cida Borghetti, “liberou” obras de saneamento e em escolas. A assinatura não serve para nada, exceto para foto de campanha. Pode isso? Usar evento público como campanha?

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Só boato
Osmar Dias se encontrou com a Ocepar, entidade que representa as cooperativas do Paraná. A ideia era neutralizar boatos de que o setor fechou com Ratinho Jr.

Nova pesquisa
Em teoria, sai mais uma pesquisa para o governo do Paraná nesta sexta. Do desconhecido instituto Arbeit.