Voltar atrás, nunca mais
Os boatos de que Osmar Dias (PDT) poderia desistir da campanha para governador perseguem o candidato há muito tempo. Nesta semana, mais uma vez se cogitou que ele poderia abandonar tudo, por não ter apoios políticos suficientes, e sair para o Senado. Os aliados dos poucos partidos que estão ao lado de Osmar negam com veemência. Dizem que não há volta atrás possível.
Ponte queimada
“Ficam falando de desistência, mas estou aqui em São Paulo e acabei de fechar a produção de toda a campanha”, diz Márcio Pauliki (SD), um dos coordenadores da campanha. “Já temos produtores. Semana que vem concluímos o plano de governo. Não há o menor indício de desistência, não entendo de onde tiram isso”, afirma o deputado estadual, que neste ano concorre a deputado federal.
Xepa
Ainda falando em Osmar Dias: entre os partidos que poderiam ajudar a salvar o tempo de tevê e a falta de dinheiro do candidato está o PPS, visto como único partido médio que ainda não tem qualquer posição conhecida na campanha estadual. O PPS, como sempre, deixa para anunciar seu “lado” nos dois últimos dias do prazo permitido pela lei.
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Cantando na web
Programas de rádio e tevê estão proibidos para candidatos nas eleições deste ano. Mas o pessoal usa e abusa de programas nas redes sociais. Sem poder aparecer na telinha da televisão na hora do almoço, Galo, da Band, faz uma live diária no Facebook, mais ou menos no estilo de seu programa. O apresentador é candidato a deputado estadual pelo Podemos.
Estradeiro
“O Beto Richa aceitou o Canziani como companheiro de chapa, agora não pode reclamar”, diz um deputado do grupo de Cida Borghetti. “Acho que ele não imaginou é que o Alex ia pegar a estrada com tanta vontade.”
Dá um tempo
Se sentindo traído por Ratinho, Fernando Francischini desmarcou a convenção do seu PSL para ter mais tempo para pensar o que fazer.
Regressiva
Faltam 16 dias para o fim das convenções.
Faltam 79 dias para o primeiro turno da eleição.
Faltam 165 dias para o fim dos governos de Michel Temer e Cida Borghetti.
