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Rumo à eleição: Francischini quieto; a bancada de Richa; Osmar e o bagaço da laranja

Quietinho, quietinho
Fernando Francischini é o Sancho Pança de Jair Bolsonaro. Se Bolsonaro for o Batman, ele é o Robin. Defende seu candidato com unhas e dentes. No entanto, nessa semana, o repórter Lúcio Vaz mostrou que quem paga a campanha do capitão até aqui é o erário, por meio da cota parlamentar. Francischini, que usa o Facebook até para avisar quando Bolsonaro acorda, não deu um pio.

Os richistas
Beto Richa pode fazer uma verdadeira bancada amiga no Congresso e na Assembleia em outubro. Além dele mesmo, que é candidato, são vários os amigos que ele está levando para uma possível primeira eleição. Mounir Chaowiche, que ele arrastou da CEF para a Cohab, é outro que tentará o Congresso, na Câmara. O irmão Pepe concorre à mesma vaga. Na Assembleia, além do filho Marcello, Richa pode ter Michelle Caputo e João Carlos Gomes. Sem contar os que já eram políticos antes.

O bagaço da laranja
Osmar Dias passa boa parte de seu tempo criticando os acordos, digamos, pouco ortodoxos que estão sendo feitos para atrair partidos para outras candidaturas. Fala o tempo todo em loteamento e no que se pede para fechar com um partido. Deve ser desesperador mesmo: Cida Borghetti e Ratinho estão monopolizando as dezenas de partidos disponíveis. Para Osmar, logo sobrarão só o PDT e o Podemos… Isso porque o PV, que estava com ele, parece pender agora para Ratinho.

Coerência
Ratinho foi muito questionado por seu voto contra as gratificações de juízes e promotores. O projeto passou na Assembleia com anuência de quase toda a bancada que apoia o candidato. Mas Ratinho fez algo que nunca faz: votou com a oposição. Segundo entrevista à Folha de Londrina, diz que foi coerente: é contra o aumento dos gastos públicos. Só por isso.

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