Na semana passada, durante o Papo Universitário, os candidatos a prefeito de Curitiba foram chamados a falar sobre o potencial construtivo dado ao Atlético. Ambos se mostraram receosos com o uso do dinheiro.
Ratinho Jr., apesar de atleticano, foi mais incisivo ao dizer que era contra dar verba pública para Mário Celso Petraglia, a não ser que ele desse a Arena como garantia.
No entanto, os novos fatos mostram que o problema nem está na presença ou não de garantias. E, sim, no uso que o Atlético fará do dinheiro.
José Cid Campêlo Filho fez um favor ao distinto público ao mostrar como trabalha a diretoria do Atlético, gastando R$ 12,3 milhões com um fornecedor mais caro só para beneficiar o filho de Petraglia.
O problema, assim, nem passa pela garantia. O que é preciso ver é que o Atlético pode usar mal o dinheiro. E está usando mal. E fazendo uma obra mais cara do que o necessário.
E esse dinheiro, como já afirmou o Tribunal de Contas, por enquanto está saindo do meu e do seu bolso. Afinal, a essa altura fica difícil contestar que o potencial construtivo seja dinheiro público.
E se o Atlético não pagar, como insinuou Mario Celso Cunha, um secretário que até hoje Beto Richa não demitiu, apesar de ter defendido o calote do clube? Quem pagará ao filho de Petraglia, meu migo, somos eu e você. Simples assim.
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