Não deixa de ser irônico: depois que Ricardo Barros (PP) e Beto Richa (PSDB) passaram a se estranhar, os dois tiveram a mesmíssima ideia. Por esses dias, soube-se que Barros procurou Osmar Dias (PDT) e propôs-lhe uma chapa anti-Beto Richa. Agora, descobre-se que Beto procurou Osmar e lhe propôs uma aliança anti-Ricardo Barros.
Ainda filiado ao Movimento dos Sem-Coligação, Osmar virou uma espécie de ímã para todo candidato infeliz com seu grupo. Todo mundo acha que bastará lhe oferecer “estrutura” (com todas as possibilidades que a palavra implica) para convencê-lo a passar para um ou outro lado.
DESEJOS PARA O PARANÁ: Eficiência administrativa
No caso de Richa, até onde se sabe, o emissário, um deputado estadual acostumado a entrar em ônibus do choque para votar na Assembleia, disse que Beto lhe oferecia PSDB, PSB e DEM. Uma coalizão que lhe garantiria tempo de tevê e dinheiro.
O que estava implícito, obviamente, é que no pacote viria Beto Richa como candidato ao Senado. Osmar ouviu, negou, fechou a porta e disse nem tão educadamente a amigos que estava irritadíssimo com o assédio na base do vale tudo. Basicamente o mesmo que disse quando acabou a conversa com Barros.
-
STF pode liberar aumento salarial automático para juízes, com impacto anual milionário
-
Aliados citam perseguição política e Bolsonaro mais forte após indiciamento da PF
-
Quem é Keir Starmer, socialista que encerrou 14 anos dos conservadores no poder do Reino Unido
-
Censo do aborto: BH terá de divulgar mensalmente procedimentos realizados em hospitais
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião