A saída de Osmar Dias (PDT) do Banco do Brasil, depois de cinco anos ligado ao governo de Dilma Rousseff (PT), pode ser o primeiro passo para a sucessão estadual, daqui a dois anos. Visto como um dos mais fortes candidatos ao governo, Osmar não teria aceitado mudar de partido para continuar no posto – o convite, segundo pessoas próximas a ele, aconteceu.
Osmar também aparentemente não aceitou outra posição no governo federal – e manteve a distância de Beto Richa (PSDB). Com isso, sem ligações com nenhum dos grupos políticos no poder, pelo menos por enquanto, Osmar fica com liberdade para fazer composições. Teria de arrumar dois candidatos fortes ao Senado.
A nota que o presidente do BB emitiu na despedida do ex-senador serve de propaganda antecipada. Principalmente por ressaltar que o pedetista encontrou a carteira de agronegócios do banco em R$ 75 bilhões e a ampliou para R$ 180 bilhões.
Para ter maiores chances em 2018, Osmar também precisa eleger prefeitos nas principais cidades do estado neste ano. Em Curitiba, seu partido disputa a reeleição com Gustavo Fruet – e o ex-senador deve colocar todas as fichas nele.
Isso, segundo apoiadores de Fruet, pode inclusive amarrar as duas eleições. Ou seja: quem quiser estar com Osmar lá adiante precisaria começar a parceria desde já, fazendo acordos com Fruet.
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