O chefe da Casa Civil do governo Beto Richa (PSDB), Eduardo Sciarra (PSD), afirmou à rádio CBN nesta quarta-feira que os projetos do “pacotaço” do Executivo deverão ser reenviados para a Assembleia Legislativa no início da semana que vem. Segundo Sciarra, o governo vai usar os três dias úteis desta semana (quarta, quinta e sexta) para discutir exatamente o que será feito das propostas.
O primeiro passo para decidir se haverá modificações nos projetos será uma reunião marcada para esta quinta-feira com a APP-Sindicato, que representa os professores estaduais. “Estamos primeiramente abrindo o diálogo com a APP Sindicato, e esta reunião que acontecerá amanhã tem como objetivo colocarmos em discussão pontos que foram levantados pela própria APP Sindicato “, disse.
Imagina-se que elas serão fatiadas, para tentar facilitar a aprovação. Dessa vez, a diferença já garantida pelo governo é de que não haverá “tratoraço”: ou seja, tudo terá que passar pelas comissões. “A tramitação será da forma normal, passando pelas comissões da Assembleia. E eventualmente dividindo esses projetos para que eles tramitem de maneira mais organizada na Assembleia”, disse.
Segundo o chefe da Casa Civil. A ideia é que o governo consiga um acordo com os professores para encerrar o quanto antes a greve da rede pública de ensino. “Nosso desejo é o início imediato das aulas, são 200 dias letivos que têm de ser cumpridos. A negociação avançou em vários itens e queremos estabelecer essa mesa de negociações para que tenhamos a normalidade das aulas na rede pública”, disse.
De acordo com o secretário, todas as indenizações dos professores temporários, que não foram pagas na semana passada, serão quitadas na semana que vem: são R$ 84 milhões que o governo deve a cerca de 29 mil funcionários demitidos em janeiro. Já o terço de férias do funcionalismo começará a ser pago neste mês e terá mais duas parcelas em março e abril.
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