Um experiente deputado paranaense diz que seus colegas estão se esquecendo de levar em conta nos cálculos da eleição de 2018 o fator Lava Jato. Não, ele não está pensando nos condenados que podem sair da disputa, e sim nos procuradores que podem entrar nela.
“Duvido que pelo menos um dos integrantes da força-tarefa não vá sair candidato. E, se sair, bagunça completamente o jogo. Teria chances imensas de se eleger para o Senado. Tenho quase certeza de que uma vaga para o Senado vai ser de um nome novo. Vai sobrar só uma para os políticos disputarem”, diz.
Mas ele estaria pensando em Deltan Dallagnol? “Não, qualquer um deles. O mais desconhecido. O Deltan, se quiser, pode disputar para governador”, arrisca ele, que prevê uma “bancada” de promotores e procuradores de vários estados se elegendo no ano que vem.
É bom lembrar: ao contrário de Sergio Moro, que jurou na imprensa que jamais será candidato, Deltan e seus pares nunca fizeram o mesmo.
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