Talvez a maior dúvida hoje para definir o cenário eleitoral do Paraná em 2018 seja a situação do governador Beto Richa. Se ele ficar no governo até o final, o quadro é um. Se sair para ser candidato, é outro.
Um dos mais próximos colaboradores de Richa diz que hoje o governador está completamente indeciso sobre o que fazer. “Está cinquenta a cinquenta. Se tivesse que definir hoje, acho que ele acabava preferindo terminar o governo e não ser candidato”, diz.
Caso Richa fique, a candidatura de Cida Borghetti é a mais prejudicada. Vice, ela perderia a chance de passar nove meses como titular do cargo. Portanto, Beto ficar é péssimo para ela e o marido, o ministro Ricardo Barros.
Se é ruim para ela, pode ser bom para os concorrentes. Facilita a vida de Ratinho e de Osmar Dias, por exemplo, que podem montar suas chapas para o Senado sem precisar se preocupar com a inclusão de Beto.
Caso o governador fique, também impede legalmente que o irmão Pepe e o filho Marcello sejam candidatos (um quer ser deputado federal, outro estadual). Mas a candidatura que parece realmente contar para a família, fora a de Beto, é outra, em 2020, quando Fernanda pode sair para a prefeitura.
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