O significado da manutenção de Natan Donadon como deputado federal é claro: os ilustres parlamentares creem que a pressão popular inaugurada pelas manifestações de junho deste ano não passou de fogo de palha. Estão apostando que vão passar incólumes, aconteça o que acontecer dentro daquele plenário.
Todo mundo lembra como as coisas foram diferentes naquele finalzinho de junho. De uma hora para outra, com multidões nas ruas, o Congresso começou a trabalhar com uma tal agenda positiva. Tomou medidas importantes (como a derrubada da PEC 37) e outras menos importantes (como a transformação da corrupção em crime hediondo), que tinham a clara intenção de acalmar os eleitores.
O tempo passou, as manifestações praticamente acabaram, exceto por um ou outro grupo pequeno que passou a fazer protestos pontuais. E as coisas no Congresso também voltaram a ser o que eram antes. A impunidade voltou a ser a regra. O corporativismo voltou a ser a força dominante. E já se prepara o caminho para manter os réus do mensalão na Câmara caso eles sejam mesmo presos.
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