Osmar Dias (PDT) tem a eleição do governo do Paraná em suas mãos. Se ele até a convenção deste sábado decidir que é candidato ao governo, a eleição é dura: três grupos se enfrentando para ver quem chega ao segundo turno. Se decidir que não é, a tendência é tudo se resolver em um turno só, a favor de Ratinho Jr. (PSD).
A análise é igual em todo lado. Sem Osmar na disputa, não haveria votos suficientes, somando os demais oponentes, para impedir que Ratinho se eleja já na primeira rodada, em 7 de outubro. Por isso os demais candidatos, principalmente Cida Borghetti (PP), torcem para que Osmar se mantenha no jogo a qualquer custo.
Osmar é tido como herdeiro dos votos de centro-esquerda – tanto os do PT, que neste ano não tem uma candidatura forte como a de Gleisi Hoffmann em 2014, quanto os de Roberto Requião (MDB), que preferiu não se arriscar e tentar a reeleição para o Senado.
DESEJOS PARA O PARANÁ: Diálogo e governabilidade
Além disso, como já disputou duas vezes o governo e fez milhões de votos para o Senado, sabe-se que o eleitor já o conhece. Ao contrário do que acontece com João Arruda (MDB), lançado por Requião para substituí-lo na eleição deste ano.
No grupo de Cida, admite-se que Osmar é a salvação da candidatura dela. Dividindo os votos entre mais candidatos, ela tem chance de chegar em segundo lugar e ser a oponente de Osmar ou Ratinho no segundo turno. Sem isso, ninguém aposta que ela sobreviva a um confronto direto neste momento em que ainda é menos conhecida.
“Preparamos a campanha pensando em dois turnos, pensando para ela ficar conhecida ao longo do caminho. Sem isso, fica muito difícil”, diz um deputado aliado.
Agora, resta saber o que decidirá Osmar.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS