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Senado aprova mudança na Lei Maria da Penha, instituições de direitos das mulheres são contra

Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo/Arquivo. (Foto: )

Um projeto aprovado no Senado pretende permitir que delegados possam emitir medidas protetivas de urgência para mulheres que sofrem violência doméstica.

Hoje somente juízes podem conceder medidas protetivas. A proposta do deputado Sergio Vidigal (PDT-ES) altera a Lei Maria da Penha.

Os delegados poderiam dar a medida protetiva em caso de risco eminente para a mulher e seus dependentes. Dentro de 24 horas a polícia deve entrar em contato o juiz e o MP para decidir se a medida deve ser mantida.

Representantes do Ministério Público e defensorias públicas, bem como organizações feministas e outros órgãos pedem que o presidente Michel Temer vete a proposta.

As instituições são contra a proposta, pois ela, de certa forma, evitaria que a mulher tivesse pleno acesso ao Judiciário. Pois é nesse momento que ela poderá ser acompanhada pela Defensoria Pública, além de receber outras instruções necessárias.

A norma atual prevê que judiciário determine a medida protetiva e a polícia oriente a vítima no procedimento necessário para obtê-la.

Uma nota técnica da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) diz que a proposta pode ser uma forma de evitar também que mulheres violentadas apresentem seus casos na Justiça.

Colaborou: Camila Abrão.

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