Sergio Moro afirma em sua sentença que a condenação de Lula não tem qualquer relação com 2018. “Não tem (sic) qualquer relevância suas eventuais pretensões futuras de participar de novas eleições ou assumir cargos públicos”, afirma o juiz na página 13 de sua sentença.
Moro dedicou várias páginas àquilo que ele chama de “tentativa de desqualificação” de seu trabalho por parte do PT. “Trata-se de questão superada”, diz ele, citando decisões do TRF em que se decidiu que ele era o juiz da causa, negando pedido para que Lula fosse julgado em outro juízo.
“Os questionamentos sobre a imparcialidade deste julgador constituem mero diversionismo e, embora sejam compreensíveis como estratégia de defesa, não deixam de ser lamentáveis já que não encontram qualquer base fática e também não têm base em argumentos minimamente consistentes”, afirmou.
Moro também diz que por “aparentemente temerem um resultado processual desfavorável”, os advogados de Lula tomaram “medidas questionáveis” no processo.
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