Há quem veja na atual série de denúncias que atinge o ex-governador Beto Richa e seus principais assessores uma boa chance de descobrir até onde vai a “independência” de Ratinho Jr. em relação ao ex-chefe. Líder da maior bancada na Assembleia, Ratinho pode causar dor de cabeça a Beto, se quiser. Ou pode deixar tudo quieto.
Candidato ao governo, supostamente Ratinho não tem mais compromissos com Richa – que está apoiando a atual governadora, sua vice, Cida Borghetti. Em princípio, isso fez com que Ratinho e seus dois partidos, PSC e PSD, passem a atuar de maneira mais crítica, sem estar atrelado ao governo.
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No entanto, desde que o caso Deonilson veio à tona, na sexta-feira, Ratinho vem se comportando como se não lesse jornais nem visse tevê. Não fala sobre o assunto. Sua bancada, igualmente. Juntos, os partidos seriam suficientes para, sozinhos, forçarem uma CPI. Imagine com a oposição mais acirrada de PMDB e PT entrando junto.
Mas parece que, pelo menos naquele pedacinho de Centro Cívico, Beto Richa continua gozando de prestígio e contando com a amizade do pessoal.
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