O programa na tevê na hora do almoço dos dois candidatos teve um pequeno mérito: falar da cultura, uma área que constantemente escapa do debate eleitoral, ficando num distante terceiro plano.
Na verdade, o mérito coube mais à campanha de Serra. Falando sobre juventude, o PSDB mostrou algumas iniciativas culturais recentes de São Paulo: a virada cultural (na capital e no interior), o Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol. O candidato apareceu também defendendo formação de jovens em áreas como cinema, internet e desenho animado.
O programa de Dilma falou pouco de cultura: apenas mostrou o apoio de artistas e intelectuais à candidata. Sobre investimentos, apenas uma vaga promessa, de que os recursos do Pré-Sal servirão também para a área.
Foi pouco. Ninguém falou em como regular leis de incentivo, nem mesmo no destino dos pontos de cultura tocados pelo atual governo. Como sempre, a discussão é tola e superficial.
Mas, pelo menos, lembraram que nem só de saúde, educação e segurança vivemos nós.
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