A APP-Sindicato, que representa os professores da rede pública do Paraná, cogita antecipar a decisão de greve. Casso o governo do estado não mude sua decisão sobre a hora-atividade e o critério para distribuição de aulas, a decisão de parar pode vir antes mesmo do dia 11 de fevereiro, quando está marcada a assembleia da categoria.
“Vamos protocolar amanhã (quarta, dia 25) uma contraproposta para o governo e pedir que o governo negocie conosco. Dependendo da resposta, podemos até antecipar essas decisões”, afirma Marlei Fernandes, diretora do sindicato.
O sindicato tem duas principais reclamações. Uma é a hora-atividade. O governo, que desde 2014 oferecia 7 horas para preparação de aulas num contrato de 20 horas, agora baixou para cinco, alegando que mesmo assim a lei que exige um terço de hora-atividade é cumprida, já que as aulas têm 50 minutos, e não 60.
O outro é o critério para distribuição de aulas: professores que tiraram licença, inclusive por motivo de doença, irão para o fim da fila na hora de receber aulas extraordinárias. A APP diz que isso é “mera maldade” com os doentes.
O início das aulas da rede pública está marcado para o dia 15 de fevereiro. Nos últimos anos, o calendário já foi interrompido pelas greves de 2014 e 2015 e pela ocupação das escolas em 2016.
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