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A direção dos servidores da Câmara de Curitiba afirma que seu descontentamento com as duas últimas presidências do Legislativo de Curitiba não têm a ver com a perda de cargos ou de benefícios.

O blog informou que o SindiCâmara mantém em seu site uma contagem regressiva marcando o tempo restante para o fim do atual mandato, visto pelo sindicato como “uma das piores legislaturas” para o funcionalismo.

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Na nota, associava-se a crítica ao corte de cargos comissionados, à instalação do ponto biométrico e à perda salarial com a URV. Rebatendo, o sindicatgo mandou a nota abaixo:

1) A extinção de cargos se deu por assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre a Câmara e o MP-PR em 2012, Os cargos foram extintos a partir de 01/01/2013. Salamuni foi eleito presidente em 02/01/2013. Portanto nada teve a ver com aquela extinção de cargos comissionados. Fazia parte também do acordo a realização pela Câmara de Concurso Público.

Nenhuma iniciativa foi tomada nas gestões Salamuni ou Araújo para cumprir esse compromisso e passados 4 anos, a Câmara de Curitiba tem 110 comissionados a mais que concursados.

E ainda estão tramitando os projetos 005.00019.2016 e 004.00002.2016 que abrem a possibilidade de comissionados responderem por diretorias hoje ocupadas privativamente por servidores concursados e criam assessorias para esses diretores com vencimentos que variam entre R$ 8.000,00 à 17.000,00.

2) Apoiamos integralmente a instalação do sistema de ponto biométrico. Tanto que defendemos sua aplicação também para os mais de 300 servidores comissionados, pagos pela Câmara Municipal para prestarem serviços nos gabinetes parlamentares. Salamuni e Aílton Araújo é que não concordam.

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3) Existem processos movidos por grupos de servidores sobre a suposta perda salarial na conversão da URV. Esses processos são de caráter particular. Não são patrocinados nem em nome do sindicato. Nem contam com a participação da assessoria jurídica do SindiCâmara.

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