Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo

Sindicato tem direito à greve, mas não de desrespeitar a população

A versão do Sindicato de Motoristas e Cobradores (Sindimoc) para que não está cumprindo a decisão judicial de manter uma frota mínima circulando é absolutamente inaceitável.

O presidente do sindicato, Anderson Teixeira, afirmou que não está mantendo os 70% exigidos pela determinação judicial porque não sabe quais ônibus têm de manter e em que horários.

Trata-se de uma burla, de uma clara desobediência civil que será punida, claro, com os R$ 100 mil estabelecidos. Mas, além disso, mostra uma intenção ilegal de prejudicar a população mais do que o necessário.

É óbvio que o direito à greve é permitido, e que tem de ser assim. Os trabalhadores dos ônibus têm salários realmente muito baixos. E esse é um meio lícito de protesto.

No entanto, numa sociedade democrática é imperativo respeitar a lei e as determinações judiciais. Senão, vira simplesmente bagunça. Cada um faz o que quer e ninguém tem controle de nada.

Se o sindicato não entendeu exatamente o que fazer, deveria pelo menos tentar cumprir a decisão de alguma maneira. Demonstrar boa vontade. Não é o que acontece.

O caso é de desrespeito à população em nome de um objetivo. Os fins justificando os meios. O que faz inclusive com que a população se volte, com razão, contra o movimento.

Siga o blog no Twitter.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.