As empresas de ônibus de Curitiba insinuaram nesta semana que o Sindicato de Motoristas e Cobradores (Sindimoc) pode estar fazendo as paralisações na cidade por interesses financeiros, e não só como protesto pela falta de segurança.
Todos os dias, os ônibus vinham parando de atender a população em alguns horários em função de uma série de agressões e crimes cometidos dentro de ônibus, terminais e estações-tubo da cidade. O sindicato cobra medidas das empresas e da Urbs.
No entanto, o Setransp, que representa as empresas de ônibus, emitiu nota questionando quais seriam os verdadeiros motivos das paralisações. E aventou a hipótese de que, no fundo, o problema seja a falta do repasse de dinheiro para o fundo assistencial.
O prefeito Rafael Greca fez um corte no repasse, dizendo que segue orientação do Tribunal de Contas. O fundo assistencial recebia, segundo cálculo do repórter João Frey, R$ 418 mil por mês, o que seria equivalente a 45% do orçamento do sindicato.
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