A Orquestra Sinfônica do Paraná chega aos seus 32 anos passando pelo seu momento mais difícil. O concerto de aniversário, no próximo dia 28, vai exigir a contratação de 31 frilas para completar o quadro. Isso para tocar um programa sem nenhuma obra wagneriana.
O problema é que a orquestra teve de dispensar todos os músicos que eram contratados sem concurso. Segundo o Tribunal de Contas, o contrato deles era irregular. E o governo não consegue vencer a burocracia para contratar substitutos.
Enquanto isso, a orquestra e o balé funcionam a meio vapor, com apresentações reduzidas. A sinfônica, atualmente com 50 músicos, vem se apresentando na região metropolitana. Toca obras que possam ser apresentadas com formação reduzida.
A orquestra foi fundada em 1985, durante o mandato do pai do atual governador Beto Richa, José Richa. Desde lá, se tornou um símbolo de investimento estatal em cultura no Paraná. Os otimistas acham que a situação pode ser resolvida em breve, mas por enquanto não há sequer edital de concurso.
Para os interessados: a sinfônica, no aniversário, tocará Brahms (Concerto para Violino, com Nicholas Koeckert de solista) e a Quinta de Shostakovitch.
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