A saia-justa do presidente Barack Obama, nos EUA, que acaba de perder a maioria na Câmara e quase perdeu no Senado, deve servir de alerta para a presidente eleita brasileira, Dilma Rousseff.
Obama, assim como Dilma, foi eleito num clima de esperança. Só que as situações eram diferentes por um motivo. Obama foi eleito, primeiro, porque o governo de seu opositor, George W. Bush, foi um desastre. Segundo, porque era a esperança de um novo modelo de gestão.
Dois anos depois, a economia americana vem se recompondo. Começa a deixar a crise no passado e a crescer novamente. Mas não foi o suficiente. Impacientes, os eleitores condenaram os democratas e já pensam em voltar ao antigo regime republicano.
Dilma foi eleita com a esperança de que o clima de oba-oba na economia continue. A presidente pode ter boas notícias na área. A miséria diminui e o país está mais perto do pleno emprego do que nunca.
Mas tem de fazer isso acontecer, e rápido. Se em quatro anos ela não tiver acrescentado muito ao bem estar atual da população, verá funcionar na prática a lei da política que vai massacrando Obama: a economia é o centro da decisão do eleitor.
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