Líder do MST nacional, João Pedro Stédile era uma das poucas figuras no palanque pró-Lula desta quarta-feira que não precisa de votos e não precisa se fazer de bom moço. Pelo contrário, seu papel é sempre o do incendiário.
Em seu discurso, curto mas incisivo, pediu que a plateia se comprometesse com quatro coisas. Primeiro, a não deixar Lula ser preso. “Quem se compromete levanta a mão!”
Leia mais: Crônica sobre o possível último ato público de Lula
O segundo compromisso era fazer frente ao noticiário “burguês”, especialmente à Globo. “Os muros são a nossa Globo. Quero que vocês se comprometam a achar cada muro limpo deste país e pixar ‘Lula inocente, Lula presidente. Tem que andar com o spray na bolsa. Quem se compromete?’
O terceiro ponto era participar do Congresso do Povo Brasileiro. “Temos que retomar a discussão nos bairros. Nós da esquerda viramos uns bundões. Temos que bater de porta em porta, discutir, debater.”
O quarto compromisso, claro, é eleger Lula presidente.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Enquete: na ausência de Lula, quem deveria representar o Brasil na abertura da Olimpíada?
-
“Não são bem-vindos a Paris”: delegação de Israel é hostilizada antes da abertura da Olimpíada
-
Black Lives Matter critica democratas por “unção” de Kamala Harris sem primárias
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS