O substituto de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal, que deverá assumir toda a relatoria da Lava Jato no tribunal, será escolhido pelo mesmo processo de todos os seus pares. Mas, neste caso, haverá várias saias justas.
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Quem indica os ministros do STF é o presidente da República. Neste caso, Michel Temer, que já foi citado em mais de um momento na Lava Jato. Depois da indicação, o novo ministro, seja quem for, será sabatinado no Senado.
A sabatina será feita pela Comissão de Constituição e Justiça. Tudo indica, pelas atuais negociações para composição da Mesa do Senado, que quem vai presidir a CCJ nos próximos dois anos é Renan Calheiros – ele próprio réu na Lava Jato.
Na CCJ e no plenário do Senado, que tem de fazer no final das contas a aprovação do indicado, há diversos outros senadores que foram citados na Lava Jato. Alguns são apenas citados, outros são alvos de investigações formais.
Por exemplo, o líder do governo Michel Temer, Romero Jucá, estará lá. Jucá foi o senador que, n uma escuta, pegaram dizendo que era preciso trocar Dilma por Temer para “delimitar” a Lava Jato onde estava. E reclamava que Teori era um “burocrata” a que ninguém tinha acesso.
Isso em nenhum momento dá validade às teorias da conspiração que correm pela internet. Mas que cria uma situação sui generis, sem dúvida.
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