Os sindicatos de patrões e de trabalhadores têm audiência de dissídio na semana que vem para decidir de quanto deve ser o reajuste do cartão-alimentação de motoristas e cobradores. Depois disso, deve-se decidir qual o peso dos reajustes todos na tarifa técnica – e é isso que decide no fim das contas quanto cada passageiro terá de pagar para embarcar nos ônibus da cidade.
Em janeiro deste ano, pressionado por greves e pelos custos em alta, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) autorizou um primeiro aumento da tarifa de R$ 3,30 para R$ 3,70. Mas a essa altura a negociação de trabalhadores e empresas ainda nem tinha começado. E se o reajuste fosse acima da inflação, a Urbs cogitava novo aumento.
Até o momento, parece que o reajuste vai ficar mesmo na inflação do período, de 11,3%. Com isso, as partes acreditam que o fim da história para a população vai ser “feliz”. Ou seja: parece que a prefeitura vai poder aumentar a tarifa técnica sem precisar reajustar o preço para o passageiro. Isso sem cortar linhas nem horários.
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