Normalmente, a Assembleia Legislativa é dividida em dois grupos: situação e oposição. No entanto, daqui até outubro, parece que vai haver três blocos: situação, oposição e o grupo de Ratinho Jr.
Desde que se soube que Cida Borghetti, candidata ao governo, iria assumir o mandato-tampão, a dúvida era sobre como Ratinho, rival de Cida, iria se comportar. E parece que os dois lados estão mais para romper de vez do que para se acertar.
Por um lado, Ricardo Barros, tentando garantir a reeleição da esposa, teria pressionado até o limite os deputados do grupo de Ratinho. Vários deles dizem que ouviram o seguinte: ou estavam com Cida ou perdiam todas as benesses, como cargos no interior.
O grupo de Barros nega. “A governadora gostaria que todos os deputados estaduais que até então formavam a base do governo a apoiassem e apoiassem a sua pré-candidatura, o caminho natural na condição de, então, vice-governadora. Mas respeitará aqueles que escolherem outro caminho”, diz nota enviada ao blog.
Ratinho, porém, mantém distância. Não foi à posse da oponente, nem ao almoço que ela ofereceu aos deputados. Não diz com todas as letras, mas parece preferir que seus aliados (cerca de um terço do plenário) mantenham também distanciamento do novo governo.
Os aliados de Cida e Barros dizem que não há nada que não possa ser superado. “Tem gente do outro lado querendo briga. Estão querendo arrumar um pretexto para deixa a base. Mas a gente resolve isso”, diz um dos mais próximos a Cida. Prova de que hjá solução é que metade da bancada de Ratinho aceitou o convite para ir almoçar com Cida.