A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná condenou nesta terça-feira o deputado estadual Nereu Moura (PMDB) pela contratação de uma funcionária fantasma no gabinete da liderança do partido. O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB) foi absolvido no mesmo caso.
Como a condenação é no cível, trata-se apenas de reparação financeira. A parte criminal, que poderia terminar em prisão, foi arquivada.
A história vem de 2000, quando Nereu foi líder da bancada do PMDB na Assembleia. Descobriu-se que havia funcionários que estavam registrados, embora não trabalhassem. O caso que ficou mais famoso foi o de Elza Chrispim, empregada doméstica do senador Roberto Requião.
A denúncia havia sido arquivada na Justiça criminal. No cível, porém, o TJ decidiu manter a condenação de primeiro grau contra Nereu, embora tenha absolvido Romanelli, que na época dos fatos não era deputado e trabalhava como funcionário do partido.
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Segundo os desembargadores, Nereu teria recebido ilicitamente R$ 4 mil pelo esquema ilícito. O deputado nega qualquer irregularidade e diz que irá recorrer da decisão. “É evidente que vamos reformar a decisão”, diz ele.
Nereu diz que assumiu a liderança do partido já com a estrutura montada. “E eu tenho um laudo grafotécnico que mostra que minha assinatura na contratação foi fraudada. Por isso a denúncia criminal foi arquivada. Tanto que eu nem estava mais preocupado com essa história”, afirma ele.
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