A pesquisa do Datafolha deste fim de semana mostrou o quanto o PT é dependente de Lula: sem ele, cai da casa dos 30% de intenção de voto para mais ou menos 2%. Claro que isso pode mudar mais para frente, mas ganhar a eleição com Lula na cadeia parece impossível.
Para os eleitores do petismo, resta um triste o consolo. O PSDB, vice mais vezes consecutivas do que o Vasco nas últimas eleições, acho que agora, sem Lula na parada, venceria a eleição por WO. Mas as pesquisas mostram que, na maioria dos cenários, Geraldo Alckmin aparece em quinto lugar.
O tucano perde pare gente sem estrutura, como Marina; sem passado eleitoral, como Joaquim Barbosa; sem pudores, como Bolsonaro; e sem freios na língua, como Ciro Gomes.
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O cientista político Márcio Cunha Carlomagno faz a seguinte comparação. Alckmin, hoje, aparece mais ou menos com 7% das intenções de voto, dependendo do cenário.
“Em abril de 1994, FHC tinha 16%.
Em maio de 2002, Serra tinha 17%.
Em maio de 2006, Alckmin tinha 18%.
Em abril de 2010, Serra tinha 38% (Dilma, que estava em segundo lugar, tinha 28%).
Em abril de 2014, Aécio tinha 14%”, diz Carlomagno.
Sua conclusão? “Ou Alckmin vai realizar a maior virada da história eleitoral brasileira ou está começando a ficar complicado para o tucano.”
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