Diante de tantas coisas importantes que há para a gente se preocupar, talvez a troca de brasão do estado seja apenas uma miudeza, uma bobagem. Mas não é.
A troca foi tema de uma reportagem do sempre preciso Euclides Lucas Garcia na Gazeta desta segunda-feira. Mostrava que a administração Richa deixou de lado o símbolo oficial do Paraná para adotar uma marca pessoal.
O próprio Richa havia tomado a decisão certa quando prefeito. Deixou os símbolos pessoais para adotar o brasão municipal como marca de sua gestão. Impessoal, como manda a Constituição. Economiza, como ele mesmo lembrou.
Agora, fez tudo ao contrário. O fato de ser muito semelhante à marca de Lerner é mais para o folclórico, engraçado quando se pensa o quanto Beto lutou para dizer que não era lernista.
Mas o fato é que hoje o uso do brasão oficial, em contraposição ao de marcas pessoais, virou lei. E o governo, em nome sabe-se lá do que, talvez de um pouco de visibilidade para suas obras, decidiu desrespeitá-la.
É claro que há coisas mais graves no mundo. Mas mesmo um pequeno avanço que havíamos tido em nome da impessoalidade foi perdido. E a troco de nada. Vivemos mesmo num mundo de vaidades.
Siga o blog no Twitter.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião