Um relatório encomendado pelas forças armadas americanas mostra que dificilmente o presidente Donald Trump fala a sério quando diz que seu motivo para banir os transgêneros do exército é financeiro.
O estudo da Rand Corp. a que o Washington Post teve acesso revela que os custos estimados para tratamentos associados à transição de gênero nas Forças Armadas são de, no máximo, US$ 8,4 milhões ao ano.
Esse dinheiro não só representa uma parcela ínfima do que as Forças Armadas americanas gastam com tratamentos e planos de saúde (0,13%, no cenário mais exagerado), como ficam pífios na comparação com outros custos.
O mesmo estudo da Rand mostra que os tratamentos para disfunção erétil no Exército americano chegam a US$ 84 milhões por ano. Exatamente dez vezes o custo dos tratamentos para soldados trans.
Só o gasto com Viagra das forças armadas dos EUA chega a R$ 41 milhões anuais. Ou seja: mais ou menos cinco vezes o que custariam os trans.
Evidente que o motivo é outro. Mas como o motivo real é o preconceito é preciso mantê-lo oculto. E inventar mais uma “fake news” para enganar o pessoal.
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